22 dezembro 2010
Natal, novidades e comemorações
Se tudo der certo e os aeronautas, aeroviários, webjet, infraero, anac, santos dumont, ícaro e todo o resto permitirem, no dia 24 vamos para Brasília comemorar com a família!!
No domingo Gabriel engatinhou!!! Meio sem jeito, dando umas cabeçadas, mas engatinhou. Dominou a técnica, agora falta a prática! Já já estarei resgatando menino debaixo de sofá, mesa, cama e berço.
Hoje é aniversário do Jorge, meu irmão mais novo! Parabéns tio Jorou! Mais tarde tem festinha na Praça (hahaha, a mesma praça... os mesmos bancos...) com direito a surpresinha linda e emocionante! Tão imperdível que tirarei o pequeno da rotina para participar!
E é isso! Deixo meu desejo de um excelente Natal a todos, com muito amor e carinho!
Depois voltamos!
Beijos!!!
19 dezembro 2010
Festa de Natal da Pracinha
A pracinha é parte integrante e sagrada da nossa rotininha estruturada. Todo santo dia vamos tomar banho de sol na praça, brincar e colocar a conversa em dia. É uma delícia, eu adoro! Tive a sorte de pegar uma safra de mães, bebês e babás ótima! Tirando alguns exemplares, são todos muito divertidos e formamos uma turma muito boa. Gabriel ama! Ele fica super tranquilo na praça, toma sol, brinca com os bebês, passa no colo de todas as babás, distribui sorrisos, interage com os velhinhos e enlouquece com os pombos (desconfio que de tudo, ele prefere os pombos).
Em outubro nós já tínhamos organizado a Festa das Crianças e como foi um sucesso, resolvemos repetir a dose agora no Natal. Fizemos amigo oculto, cada um ficou encarregado de levar bebidas e quitutes, e convencemos um pai fofo a se vestir de Papai Noel. A ideia era levar uma lembrancinha pro filhote para o Papai Noel entregar.
A festinha bombou! O grupo que vai todo santo dia deve ter, sei lá, umas 20 pessoas. Na festa eram MUITAS crianças. Crianças e pais que eu nunca tinha visto por ali! Acho que a notícia do Papai Noel foi se espalhando e acabamos com um festão na praça.
Foi uma farra divertidíssima! A chegada do Papai Noel, que mora em frente à praça, foi surreal. As pessoas todas pararam para ver, as crianças ficaram animadas, foi muito lindo.
Os bebês e pequenos morreram de medo, se assustaram, abriram berreiros, mesmo assim foi engraçado.
Os maiorezinhos adoraram, tiraram foto, receberam presente, amaram!
Muitos pais foram. Chegaram atrasados no trabalho (golpe da sexta) e foram! Inclusive o pai do meu!
O amigo oculto foi só entre nosso grupinho bate-ponto-na-praça. Para num criar um climão de presentes, decidimos fazer um troca-troca de sandálias havaianas. Foi muito bom! Teve babá tirando patroa, patroa tirando babá, foi hilário. Senti que as babás se sentiram muito valorizadas pelas mães participantes (algumas 'patroas' participaram, outras não). Não pelas mães dos bebês que elas cuidam, pelas mães cuidadoras-sem-babá, sinto que rola um preconceito geral, um 'não me misturo com babás'. Isso não rola no nosso grupo e as babás se sentem muito valorizadas por isso. Tem sido muito legal esse convívio, são muitas histórias, muitas experiências trocadas. Acompanhamos juntas o crescimento diário dos bebês, cada novidade, cada aperfeiçoamento, os dentinhos, as febres, as rotinas. Cada uma dá sua dica, seu relato do que tem funcionado com o seu bebê e assim vamos diariamente.
Eu gosto muito das minhas amigas de praça, espero que com o passar do tempo não percamos contato. Minha mãe tem uma "amiga de pracinha" há 34 anos e mesmo com as várias mudanças interestaduais ela não perdeu contato. É uma amizade linda.
15 dezembro 2010
Sete meses
Sete meses hoje. No dia-a-dia da trabalheira e da rotina nem parece, mas o tempo voa! O menino cresce e aprende a cada dia. Já se levantou sozinho no berço, não tem muita paciência para ficar apenas sentado, só quer ficar levantando, apesar das pernas tremerem muito e ele só se equilibrar se estiver com a barriga encostada também. Um dia desses, pegou um chinelo embaixo do sofá. Anteontem ensaiou mini passinhos apoiado na minha perna. Preciso reorganizar a casa para esta nova etapa, ele tá ficando um perigo!
09 dezembro 2010
Estreia na Piscina
06 dezembro 2010
Sobre o sono
Já há alguns dias tudo mudou, não sei se coincidiu com a alimentação sólida numa proposta mais séria ou se pela simples introdução do jantar (aliás, levei meu pequeno na minha querida nutri - mas isso é assunto para outro post) mas mudou.
A proposta continua sendo a mesma, porém com a introdução do jantar: final de tarde eventualmente um passeio, em casa uma brincadeirinha no chão, jantar, banho e peito ao som de música de ninar. O que antes engatava um sono na mamada, agora de bucho cheio, mama o quanto quer e fica acordadão deitado no meu colo. Ainda bem que eu tinha lido a Mariana contando sobre como faz com o Arthur lá no Viciados, aí tive a brilhante ideia de ninar o pequeno, em pé no colo, tipo uma dancinha a dois. Deu certo, sucesso absoluto!!
Alguns dias mais rápidos outros menos, o menino acabava dormindo com a cabeça no meu ombro ou colo e capotado, era colocado no berço.
Ontem eu vi que ele estava bem sonolento, mas ainda não tinha fechado os olhos e resolvi colocá-lo logo no berço, para pegar no sono lá. Deu certo também. Ele olhou para o berço, fechou os olhinhos e embarcou. Fiquei radiante! Meu menino tá quase um homem, dormindo "sozinho"!! hahahahahaaha
Hoje fiz a mesma coisa. Ele estava bem mais agitado que ontem, mas sosseguei no colo e quando tava quaaase lá, coloquei no berço e fiquei alisando. Ele dormiu sozinho bem delicioso!
E antes que perguntem, não, ele não dorme a noite inteira diretão. Ainda acorda várias vezes. Ele dorme por volta das 19h e acorda por volta das 22h, 2h, 4h e 5h30. Mas - novidades - ele antes despertava para a vida às 5h40, mesmo tendo sido trazido para nossa cama na acordada das 4h. Agora ele continua acordando, mas mama e volta a pegar no sono e vai até quase 7h!!!! Puro luxo! Nunca achei que esse pequeno detalhe fosse fazer tanta diferença na minha disposição para o dia.
Ainda não constatei, mas estou achando que até os cochilos diurnos estão ficando mais padronizados!
Continuo desejando loucamente uma noite inteira de sono profundo e reparador, mas também não estou totalmente insatisfeita com nosso esquema, já estive mais cansada. Quando estou exausta, só imagino daqui alguns anos, eu entrando no quarto perto do meio-dia, lutando para tirar o rapagão adormecido da cama... Assim como essa fase acorda-acorda há de passar, outras várias virão por aí e passaremos bem por todas elas, certamente.
Campeão
Dizem por aí que o menino é pé quente, foi ele nascer para o time do coração (da cabeça, dos pés, dos braços...) do pai ficar bom e ir crescendo na disputa.
Pai no Engenhão, filho devidamente paramentado e assistindo o jogo na casa da vó tricolor. Não tirava os olhos da TV e ainda ensaiou gritinhos!
Ele só "assistiu" o primeiro tempo. Tínhamos toda uma rotina do sono pra seguir. Mas o time venceu e ele dormiu campeãozinho. O pai chegou em casa rouco, ensopado, com a alma lavada e feliz demais!
Parabéns, tricolores!
03 dezembro 2010
resumo da semana e muito amor
O último post foi o recorde de audiência neste blog! Em dois dias, foram mais de 160 visitas, puro luxo!
Muito lindo isso. Obrigada a todos pelas visitas, comentários e obrigada a todos que participaram dessa empreitada de alguma forma!!
Apesar da data comemorativa, a semana não foi nada fácil... Terça fizemos as vacinas dos 6 meses, o pequeno teve reação, febre, ficou enjoado, foram duas noites do cão, aí acordou com tosse e catarrentinho, mais noites difíceis, afe!
Teve que entrar no xarope (mais uma 'primeira vez') e estamos acompanhando. Sou meio contra medicação desmedida, mas a pediatra até que me surpreendeu e passou um fitoterápico, vamos ver.
Eu estou com alergia, estressada e ligeiramente irritada, por conta das várias noites dormindo pior...
Desejo nosso breve retorno à programação normal e à santa rotininha diária.
01 dezembro 2010
Cinco anos
A história
Nos conhecemos em 95, durante um Abril Pro Rock, quando o DFC foi tocar em Recife. Já não lembro exatamente de detalhes mas acabamos conhecendo a galera da banda e tals, fizemos alguns programas turísticos em Recife. À noite, fui ao show e reparei no gatinho que tocava bateria! Depois do show, a galera ficou conversando e acabamos trocando umas beijocas. No dia seguinte, saí para passear com o gatinho, trocamos endereços (sim, endereços para correspondências de papel - faz tempo) e ele foi embora para Brasília. E eu fiquei em Recife.
Trocamos algumas cartas, amenidades em geral e pronto, passou.
Eu namorei outro rapaz, por longos seis anos, outra história de amor. Durante esses anos, a banda voltou a Recife e eles acabaram se hospedando lá em casa. Quase não nos falamos desta vez, foi muito rápido, eu mal os vi.
Em 2003 fui escalada em cima da hora para fazer um espetáculo em Brasília. Lá, liguei para o Phu, para encontrar e tal e ele acabou colocando a maior pilha para eu ligar pro Ren. E liguei, na maior cara de pau, sem nem saber se ele ia lembrar de mim. Ele lembrou, mas não aceitou meu convite para sair. Deu uma desculpa qualquer e marcou para o fim de semana. Eu ia ficar só uns 4 dias na cidade, de quinta à domingo. No sábado, ele passou para me buscar depois do espetáculo e fomos para um bar. Passamos a noite inteira conversando fiado, sem maiores climas. Confesso que não tinha pensado em nada demais, foi um encontrinho sem segundas intenções. Mas acabou que no fim da noite, rolaram mais beijocas e ficamos de nos ver no dia seguinte. Passamos o domingo juntos, ele assistiu a peça (hahaha!) e só nos despedimos quando eu estava indo pegar o avião de volta. Desta vez, trocamos e-mails e combinamos que ele iria passar as férias e o carnaval em Olinda.
Não criei muita expectativa - na verdade não botei muita fé. Mas o tempo foi passando, as conversinhas antes esporádicas ficaram quase que diárias e fevereiro chegou. E não é que ele foi mesmo? Fui buscá-lo no aeroporto com uma ansiedade adolescente! E ficamos um mês inteiro grudados, bem namoradinhos. Dessa vez foi bem mais difícil despedir no aeroporto.
Bem, daí em diante, tudo era desculpa para viajar. Me formei e tirei uns 2 meses de férias, fui para alguns lugares e aproveitei para ficar um mês inteiro em Brasília, namorando. Voltei para casa, resolvi sair de Recife e mudar para o Rio de Janeiro para fazer um MBA. No final de 2004, eu já estava no Rio. Agora estávamos um pouco mais perto e a logística ficou um pouquinho mais fácil. Cada graninha que sobrava era um fim de semana juntos, aqui, lá, ou no meio do caminho. Ainda ficamos mais um ano à distância. Em 2005 ele resolveu mudar pra cá. E, de um relacionamento à distância passamos a morar juntos, sem meio termo.
E foi ótimo, como sempre! Mesmo com rotina, mesmo na mesma cidade (hahaha) e mesmo com as pequenas coisas do dia-a-dia, seguimos construindo uma vida juntos e tem sido muito bom. Ano passado ganhamos um presente que foi entregue este ano: nosso pequeno, síntese mais que perfeita dessa história toda e fruto de um amor muito doido, que passou por vários caminhos até se juntar.
E é isso, cinco anos depois, aproveito para declarar publicamente todo o meu amor por esse gatinho, bem do meu número, perfeitinho pra mim!
E hoje, cinco anos depois, mãe de família, só posso comemorar e muito!
30 novembro 2010
a separação
Não tenho babá, nem empregada, nem nada. Desde que o bebê nasceu, sou eu que cuido dele o tempo inteiro. Claro que o pai ajuda e cuida quando está em casa. Então ele está mega acostumado comigo e estamos ótimos com isso. Só que ele já está crescendo e acho que está na hora de começar a se acostumar a ficar com outras pessoas para que - no momento em que pinte um trabalho legal, eu possa pegar sem traumas.
Já há uns bons meses eu vou duas vezes por semana almoçar e passar a tarde na casa da minha mãe, para ele ficar com ela. Eles se dão super bem, ele fica ótimo lá, segue a rotininha que está acostumado, tudo lindo.
Das três vezes que nos separamos por motivos laborais ele chorou muito. A primeira foi uma reunião (mãe idiota vacina que o filho em dia de reunião - aprendi pra nunca mais!), como era relativamente informal, levei mãe (a minha) e filho e deixei-os passeando (era num shopping). Tudo bem que ele tava enjoado por causa da vacina, mas ele urrou tanto que achei que fossem prender minha mãe por sequestro. A segunda reunião foi num hotel em Copacabana, levei os 2 e eles ficaram bem passeando pelo calçadão, quando ele se deu conta da minha falta, já estava acabando - então o timing foi bom, sem maiores emoções. A terceira, foi um almoço... fui para o restaurante, deixei os 2 nos jardins do Palácio do Catete e ele se acabou de chorar. A primeira meia hora foi tranquila, depois que se deu conta que estava abandonado...foi choro e mais choro. Todos se compadeceram, tentando acalmar... Ele chorou até cansar e dormir, tadinho. Morri de pena depois.
Aí eu resolvi tentar deixar eles sozinhos juntos na casa dela, sempre que estamos lá,eu desço para o térreo e deixo os dois juntos, pra ver como ele se comporta. E o limite dele - por enquanto - é meia hora. Depois disso é choro na certa.
Não sei bem como resolver esse drama. Sei que - se eu precisar - ele vai ficar, chorar muito, mas num vai morrer disso - mas queria tentar fazer essa transição da forma menos traumática possível.
21 novembro 2010
PaulMa
Até gostaria muito de ir a São Paulo te ver, mas sabe como é, né? Estou aqui um tanto ocupada com um pequeno, além de não ter um tostão furado para passagens e entradas para o show.
Nos encontramos essa semana, sonhei contigo...você pintou por aqui, fez um showzinho pra mim e pros meus amigos e até ganhei um abraço! Hoje eu até farei o esforço de ficar acordada até mais tarde só para ver o show na tv.
Então é isso... apareça quando quiser, estamos por aqui.
15 novembro 2010
Seis meses
Um dia desses eu tava indo pra maternidade e ele agora já tem SEIS meses, meio ano!
Quando dizem que passa rápido, você não acredita, ainda mais estando ali no dia-a-dia, na trabalheira. Mas passa mesmo, muito rápido.
O meu bebezinho já está com a gengivinha toda inchada, esperando apontarem os dentinhos numa babação louca, já fica sentado sozinho um tempão sem tombar. Fica fazendo força na perna para levantar o tempo todo, mesmo sem ter condições de se segurar em pé. E agora, a última, é conseguir jogar o peso do corpo para os joelhos, ficando quase de quatro. Daqui a pouco o mocinho tá engatinhando por aí.
Seis meses de aleitamento materno exclusivo, peito e colo em livre demanda. Meu toquinho que nasceu com 2,910kg só na peita já está com 7,550kg! Agora vamos começar toda uma nova etapa, de comidinhas, sujeiradas, papinha espalhada pelos quatro cantos.
Se São Pedro deixar, hoje vamos comemorar esse meio ano com meio bolo num delicioso piquenique no Jardim Botânico!
Parabéns, gatinho, que venham muito mais meses por aí!
10 novembro 2010
Uma mãe lava a outra
Assim que descobri a gravidez, comecei a me inteirar dos assuntos maternos com minhas amigas já mães e a fuçar na internet sobre as coisas. Aí descobri todo um mundo de blogs e sites sobre o assunto e uma enorme rede de troca de experiências, dicas, fóruns e listas de discussão sobre o tema. Devorei bastante coisa, com todo o cuidado que a leitura online demanda, filtrando o necessário e procurando apurar verdades em casos de desconfiança. Tenho meus blogs preferidos, gente que trata do tema super bem, coisas que gosto de ler e tudo mais. Aprendi muita coisa e tirei muita referência para a vida prática das experiências relatadas de outras mães por esta web afora.
Na vida real a coisa não é muito diferente. As mães quando se encontram trocam milhares de experiências, dicas e passam em revista coletivamente sucessos e dificuldades com a criançada. Na pracinha que frequentamos é assim, um clube de mães e babás trocando experiências e pitacos sobre o dia-a-dia com os guris. E assim vão surgindo amizades, porque acaba que o ponto alto da pobre vida social da recém-mãe é o tal do banho de sol da molecada...
Na nossa pracinha (deliciosa, por sinal) a galera acaba se agrupando por "faixa etária": tem o grupo dos que andam ou quase, o grupo dos que estão quase ficando em pé mas ainda estão no tapetinho e a bebezada. E o mais legal é que todo mundo troca com todo mundo, apesar dos 'grupinhos'. Além da experiência trocada e do consolo de saber que não é só o seu bebê que acorda várias vezes por noite, às vezes sem explicação... muitas mães trocam ou repassam peças de enxoval encalhadas, sem uso ou sobrantes. Ainda mais as mães faladeiras como eu. Só na pracinha, eu arrecadei: uma almofada para o carrinho, peguei emprestado o tal balde famoso de dar banho no bebê e uma chupeta bafônica toda de borracha e talecoisa (mas que o menino ignorou como a todas as outras e só morde, não chupa).
Não sei outras praças e grupos, mas tive a sorte de encontrar mães super bacanas e acabamos formando uma turminha bem divertida e animada por aqui. Esse ano vai ter até confraternização e amigo secreto!! Hahahaha! Às NOVE horas da manhã e regada à água de coco, mas vai!!
09 novembro 2010
Introdução de alimentos
01 novembro 2010
Super poderes de mãe
Ouvido Biônico
Identifica o choro do próprio bebê dentro do supermercado gigante a gôndolas de distância!
27 outubro 2010
Rotina do Sono
Desde sempre ouvi falar que bebê precisa de rotina para entender a vida, os livros também falam muito sobre isso, especialmente relacionado ao sono e à hora de dormir. Também se ouve muito falar em bebês que trocam o dia pela noite, inclusive na minha própria família conheço duas histórias de casos assim.
Sempre tive medo que isso acontecesse aqui em casa, então para o sono noturno, sempre - desde o primeiro dia - sigo uma rotina sagrada. To-do-di-a a mesmíssima coisa, sempre nos mesmos horários ou aproximadamente mesmos horários.
O sono diurno nunca teve muito padrão, e até hoje não segue os mesmos horários todo dia, o que é uma pena.
Para estabelecer a rotina da noite, desde que chegamos da maternidade, fizesse chuva ou sol, com visita ou sem, às 18h em ponto eu levava ele pro quarto, na penumbra e amamentava o tempo que ele quisesse. Nessa época, isso durava quase uma hora inteira. Depois de mamar, ia para o carrinho (ele dormiu à noite no carrinho até os 3 meses e meio) e dormia. Bebezinho, ele nunca deu um intervalo de 3 horas entre as mamadas... nem durante a noite. O máximo que ele conseguia era duas horas e meia. O tempo foi passando, passando e ele super entendeu a hora de ir dormir à noite.
Depois dos dois meses e meio, três meses, quando ele começou a ficar mais tempo acordado durante o dia, minha meta era conseguir estabelecer uma rotina para os cochilos diurnos. Aliás, é minha meta até hoje, porque ele até consegue ter um padrão mais previsível, apesar de facilmente alterável, de cochilos, mas não tem uma rotina certinha.
Hoje em dia, a hora dele ir pra cama à noite é por volta das 19h, 19h30. Depois que ele cresceu um pouco, passei uma hora pra frente a rotininha. Não foi fácil, ele estava muito acostumado a dormir por volta das seis da noite. Mas fui atrasando uns 10 minutinhos por dia e chegamos neste horário que é bom pra ele e bom pra mim, que ainda fico com umas duas horinhas livres por noite.
Os horários e as formas de adormecer variam com o tempo e ao longo do dia. Já tivemos fase dele adormecer no carrinho, enquanto eu tomava café da manhã, depois no carrinho na sala, hoje tá um pouco mais difícil, tenho que balançar ele na rede para capotar o menino. A soneca da tarde (na hora do almoço) é na base do peito mesmo... sem alternativas.
Meu plano hoje em dia é tentar aumentar as sonecas de meia hora para uma hora inteira, pelo menos 2 vezes por dia. Ele dorme muito picadinho e às vezes fico com a sensação de que ele acorda ainda precisando dormir mais um tiquinho.
A rotina noturna é que é fixa desde sempre. Quando dá a hora, por volta das seis e pouco, seis e meia, dou um banho quentinho, uma mamocada boa e berço. Ele ainda acorda umas duas ou três vezes por noite, sempre ofereço o peito e ele volta a dormir. Como ele entendeu bem esse processo, nunca tivemos aqui em casa uma noite em claro, um bebê acordado para brincar durante a noite.
Claro que sonho com uma noite inteira de sono, mas não posso reclamar do nosso esquema. Está funcionando, mesmo acordando algumas vezes a cada noite eu estou descansada e o bebê tá crescendo feliz!
21 outubro 2010
Primeiro Treino
Tudo bem que ele num tava nem aí pro time, mas adorou a farra e os bandeirões!
20 outubro 2010
balanço I
São tantas mudanças, em todos os aspectos da vida, que fica difícil escrever sobre isso de forma sucinta. Vou tentar separar em áreas pra ver se facilita:
Trabalho
Já desde antes de engravidar eu tava muito de saco cheio da vida de produtora. Apesar de curtir a ralação, estava cansada do tipo de trabalho e dos fins em si dos projetos. Estava cansada de ter que lidar com egos superinflados, glamour descabido, estrelices e etcetera. Apesar de sempre ter renegado minha formação em educação, estava sentindo necessidade de voltar para esta área. Acabei não conseguindo. Engravidei, continuei fazendo trabalhos de produção, mas de uma outra forma: criando e formatando projetos. Ainda não é o ideal, mas é bacana. Ainda não consegui voltar a trabalhar com todo gás, mas já estou pegando alguns trabalhinhos de leve. É muito difícil ser freelancer e cuidar sozinha de um bebê ao mesmo tempo, ainda mais assim, tão novinho.
Casa
Casa com criança é bagunçada, com bebê é quase o caos. Não sei as outras mães/famílias, mas aqui tá um bafo! Tudo bem que já não era um primor da arrumação antes do pequeno, mas agora a sensação permanente é de que um tornado passou por aqui. O apartamento é pequeno, temos bastante coisa, móveis de família grandes (por exemplo, dois sofás de TRÊS lugares na sala), o "quarto do bebê" é na sala, então se as coisas não estiverem milimetricamente nos seus lugares a sensação é de bagunça. E quem consegue arrumar a casa com um bebê pequeno?? Eu mesma não dou conta. Agora, com ele um pouco maior, até consigo fazer alguma coisa, mas ainda não consegui vencer todo o acumulado até aqui. Não tínhamos empregada/ajudante fixa e sempre nos viramos, fazendo tudo. Mas com o pequeno começou a ficar impossível (até porque ele quase não dorme durante o dia). Aí quando eu tava ficando quase louca com a bagunça, resolvi investir numa faxineira que vem de 15 em 15 dias para organizar e limpar a casa. Ainda não consigo dar conta de muita coisa, a lavanderia continua atrasada, comida só consigo fazer no final de semana. Se pensar muito dá agonia, mas um dia isso se resolve.
Malu
Quando eu era criança, dizia que não teria filhos. Sempre fui mais pra moleca do que pra boneca, sempre tive mais amigos homens que mulheres e nunca tive saco para mulherzinha. Curtia brincar com criança, mas elas nunca me arrebataram loucamente do nada, assim, só de olhar. Até que veio Júlia (minha sobrinha) para as nossas vidas. Ali surgiu uma história de amor alucinado, inimaginável, gigantesco e infinito. Uma parceria como poucas e uma ligação de outro mundo. Depois dela fiquei querendo uns pra mim, mas ainda assim, nunca fui de babar por qualquer criança. Aí passou o tempo, namorei e juntei com o Ren e depois de um tempo, começamos a avaliar o tema. Nossos planos eram de tentar uma gravidez em 2010 e fomos surpreendidos com um bebê no final de 2009. Descoberta a gravidez, eu ficava esperando cair sobre mim o 'manto da maternidade', subitamente um dia sentir aquele arrebatamento materno, aquela coisa comovente e quase melosa. Que nada... sei lá se isso existe mesmo ou é lenda, só sei que comigo não rolou. Claro que eu amei ter um bebê na barriga, sentir ele crescendo, ouvir o coração nas consultas, ver a caveirinha nos ultrassons! Mas grávida não me senti "mãe". Aí fiquei esperando o nascimento, talvez quando eu olhasse aquela carinha, virasse "mãe" na hora! Rá, que nada! É indescritível a sensação de ver a cara do filho pela primeira vez, assim que sai da barriga. É muito emocionante, mas também não foi ali que eu virei mãe automaticamente. E depois que sai, é tanta coisa, são tantas emoções (hehe) que nem consegui ouvir os sininhos na hora que vesti o tal 'manto'. Se é que eu vesti, né? Porque claro que me sinto mãe do meu pequeno, mas não essa 'mãe clássica', continuo me achando a mesma moleca de sempre, só que com um piccolo a tiracolo. Sou muito prática e sem frescura na comparação geral com outras mulheres. E lidando com o bebê não tem sido diferente, tenho a impressão de que vou ser mais para "amigão" do que pra "mãezona"... só espero que um dia ele não vire e diga: poxa, mãe, você bem que podia colocar um batonzinho para vir me buscar na escola...
19 outubro 2010
Primeira vez
Até que neste final de semana rolaram algumas coisas que valem um textinho:
A primeira febre
Ou a segunda febre da vida. Pela primeira vez, o pequeno fez uma febre sem ser por reação à vacina. Tudo bem que não chega a configurar uma febre, e sim um "estado febril"... 37,5. Do nada, sem motivo, possivelmente um resfriado ou um dente à vista... só saberemos depois. Nada preocupante, a temperatura não aumentou, foi só acompanhar mesmo.
A primeira fruta
A pediatra sugeriu iniciarmos a introdução das frutas. Como ele só tem cinco meses e não temos pressa nenhuma, vamos aos poucos, respeitando o ritmo que ele quiser, sem forçar nada. Eu estava esperando uma primeira vez bem melequenta e com fruta espalhada pela casa inteira, forrei o carrinho, parti o mamão e comecei a raspar e oferecer para ele. Teoricamente, dizem que os bebês não sabem engolir 'sólidos', por isso colocam tudo para fora com a língua. Pois o pequeno devorou o 1/8 de mamão raspadinho! Fez uma cara de estranhamento, mas papou tudo.
A primeira festinha
Neste domingo fomos à primeira festinha oficial!! Casa de festas e tudo mais. Apesar do ambiente ser meio inóspito para um bebezinho: som alto, muita gente, mil luzes, o pequeno se comportou muito bem, interagiu razoavelmente, até tirou um cochilo! Até achei que fosse rolar uma agitação em casa por conta dos estímulos, mas ele passou por essa sem traumas!
E vamos nessa que as farras estão apenas começando!
17 outubro 2010
Sabadão
15 outubro 2010
13 outubro 2010
Enxoval enxuto
Sessão extraordinária
08 outubro 2010
Aahhhhhhhhhh, amamentação...
06 outubro 2010
O Parto
Mesmo assim, nada do bebê sair. Fiz muita força e nada. Eu já estava bem cansada nessa hora, mas precisava parir. Mais uma monitorada no coração do bebê e a cara do obstetra se transfigura. Ok, alguma coisa estava errada ali.