30 novembro 2010

a separação

Não tenho babá, nem empregada, nem nada. Desde que o bebê nasceu, sou eu que cuido dele o tempo inteiro. Claro que o pai ajuda e cuida quando está em casa. Então ele está mega acostumado comigo e estamos ótimos com isso. Só que ele já está crescendo e acho que está na hora de começar a se acostumar a ficar com outras pessoas para que - no momento em que pinte um trabalho legal, eu possa pegar sem traumas.Já há uns bons meses eu vou duas vezes por semana almoçar e passar a tarde na casa da minha mãe, para ele ficar com ela. Eles se dão super bem, ele fica ótimo lá, segue a rotininha que está acostumado, tudo lindo.Das três vezes que nos separamos por motivos laborais ele chorou muito. A primeira foi uma reunião (mãe idiota vacina que o filho em dia de reunião - aprendi pra nunca mais!), como era relativamente informal, levei mãe (a minha) e filho e deixei-os passeando (era num shopping). Tudo bem que ele tava enjoado por causa da vacina, mas ele urrou tanto que achei que fossem prender minha mãe por sequestro. A segunda reunião foi num hotel em Copacabana, levei os 2 e eles ficaram bem passeando pelo calçadão, quando ele se deu conta da minha falta, já estava acabando - então o timing foi bom, sem maiores emoções. A terceira, foi um almoço... fui para o restaurante, deixei os 2 nos jardins do Palácio do Catete e ele se acabou de chorar. A primeira meia hora foi tranquila, depois que se deu conta que estava abandonado...foi choro e mais choro. Todos se compadeceram, tentando acalmar... Ele chorou até cansar e dormir, tadinho. Morri de pena depois.
Aí eu resolvi tentar deixar eles sozinhos juntos na casa dela, sempre que estamos lá,eu desço para o térreo e deixo os dois juntos, pra ver como ele se comporta. E o limite dele - por enquanto - é meia hora. Depois disso é choro na certa.

Não sei bem como resolver esse drama. Sei que - se eu precisar - ele vai ficar, chorar muito, mas num vai morrer disso - mas queria tentar fazer essa transição da forma menos traumática possível.


21 novembro 2010

PaulMa

Paul, essa eu vou ficar te devendo...

Até gostaria muito de ir a São Paulo te ver, mas sabe como é, né? Estou aqui um tanto ocupada com um pequeno, além de não ter um tostão furado para passagens e entradas para o show.

Nos encontramos essa semana, sonhei contigo...você pintou por aqui, fez um showzinho pra mim e pros meus amigos e até ganhei um abraço! Hoje eu até farei o esforço de ficar acordada até mais tarde só para ver o show na tv.

Então é isso... apareça quando quiser, estamos por aqui.

15 novembro 2010

Seis meses

Já.
Um dia desses eu tava indo pra maternidade e ele agora já tem SEIS meses, meio ano!
Quando dizem que passa rápido, você não acredita, ainda mais estando ali no dia-a-dia, na trabalheira. Mas passa mesmo, muito rápido.

O meu bebezinho já está com a gengivinha toda inchada, esperando apontarem os dentinhos numa babação louca, já fica sentado sozinho um tempão sem tombar. Fica fazendo força na perna para levantar o tempo todo, mesmo sem ter condições de se segurar em pé. E agora, a última, é conseguir jogar o peso do corpo para os joelhos, ficando quase de quatro. Daqui a pouco o mocinho tá engatinhando por aí.

Seis meses de aleitamento materno exclusivo, peito e colo em livre demanda. Meu toquinho que nasceu com 2,910kg só na peita já está com 7,550kg! Agora vamos começar toda uma nova etapa, de comidinhas, sujeiradas, papinha espalhada pelos quatro cantos.

Se São Pedro deixar, hoje vamos comemorar esse meio ano com meio bolo num delicioso piquenique no Jardim Botânico!



Parabéns, gatinho, que venham muito mais meses por aí!

10 novembro 2010

Uma mãe lava a outra

Mães são solidárias umas com as outras. Fato.
Assim que descobri a gravidez, comecei a me inteirar dos assuntos maternos com minhas amigas já mães e a fuçar na internet sobre as coisas. Aí descobri todo um mundo de blogs e sites sobre o assunto e uma enorme rede de troca de experiências, dicas, fóruns e listas de discussão sobre o tema. Devorei bastante coisa, com todo o cuidado que a leitura online demanda, filtrando o necessário e procurando apurar verdades em casos de desconfiança. Tenho meus blogs preferidos, gente que trata do tema super bem, coisas que gosto de ler e tudo mais. Aprendi muita coisa e tirei muita referência para a vida prática das experiências relatadas de outras mães por esta web afora.

Na vida real a coisa não é muito diferente. As mães quando se encontram trocam milhares de experiências, dicas e passam em revista coletivamente sucessos e dificuldades com a criançada. Na pracinha que frequentamos é assim, um clube de mães e babás trocando experiências e pitacos sobre o dia-a-dia com os guris. E assim vão surgindo amizades, porque acaba que o ponto alto da pobre vida social da recém-mãe é o tal do banho de sol da molecada...

Na nossa pracinha (deliciosa, por sinal) a galera acaba se agrupando por "faixa etária": tem o grupo dos que andam ou quase, o grupo dos que estão quase ficando em pé mas ainda estão no tapetinho e a bebezada. E o mais legal é que todo mundo troca com todo mundo, apesar dos 'grupinhos'. Além da experiência trocada e do consolo de saber que não é só o seu bebê que acorda várias vezes por noite, às vezes sem explicação... muitas mães trocam ou repassam peças de enxoval encalhadas, sem uso ou sobrantes. Ainda mais as mães faladeiras como eu. Só na pracinha, eu arrecadei: uma almofada para o carrinho, peguei emprestado o tal balde famoso de dar banho no bebê e uma chupeta bafônica toda de borracha e talecoisa (mas que o menino ignorou como a todas as outras e só morde, não chupa).

Não sei outras praças e grupos, mas tive a sorte de encontrar mães super bacanas e acabamos formando uma turminha bem divertida e animada por aqui. Esse ano vai ter até confraternização e amigo secreto!! Hahahaha! Às NOVE horas da manhã e regada à água de coco, mas vai!!

09 novembro 2010

Introdução de alimentos

Desde a última consulta, a pediatra sugeriu começarmos a introdução de frutas na dieta do rapaz. Suco ou papinhas, à nossa escolha, duas ofertas por dia. Por questões práticas e domésticas, quase não dei suco até agora (meu espremedor é 220v, tem que usar transformador, faz uma sujeirada danada e eu tenho a maior preguiça). De manhã ele toma água de coco na pracinha. À tarde eu tento as frutas em forma de papinhas. Tento, né? Porque nem sempre o boneco tá a fim. Até agora as preferidas são pêra e banana. Ele já comeu quase meia pêra de uma vez, e de outra comeu uma banana inteira!! Mamão e manga foram rejeitadas quase que solenemente. Suco de laranja lima ele até curtiu o líquido em si, porém temos um obstáculo que é o meio, a ferramenta de consumo. Ele não chupa a mamadeira. Como a orientação sempre foi "bico artificial nunca", ele não aprendeu a chupar mamadeira nem chupeta. Então fazer o bichinho tomar líquidos é uma peleja. Eu acabei comprando um copinho de treinamento, com bico de silicone que ele vai brincando, mordendo e acaba engolindo alguma coisa. 

Como ele ainda não tem seis meses, estou considerando esse período bem lúdico, mais uma apresentação das frutas do que uma iniciação no mundo das comidinhas. Não quero forçar barra nenhuma, ele vai comer quando for a hora dele, assim como em todas as outras etapas do desenvolvimento.

Essa semana temos outra consulta, semana que vem ele completa seis meses e aí vamos ver como ficamos. Tenho a impressão de que ele vai comer de tudo... 


01 novembro 2010

Super poderes de mãe

Ouvido Biônico
Identifica o choro do próprio bebê dentro do supermercado gigante a gôndolas de distância!