08 novembro 2011

Da série "Meu filho é um gênio!"

Claro, né? Alguma dúvida?? (cof, cof)

Ele torce.
Adora bola e sempre que alguém fala "Gol", ele levanta os bracinhos e faz cara de safado!

Ok. Normal até aí, qualquer um faz.

A genialidade está em reconhecer o som "gou" dentro de uma palavra!
Sempre que ouve o verso da música "...quando Cabral chegou de Portugal, descarregou no Brasil..." ele levanta os bracinhos como faz com GOL!

Ai, que orgulho!

29 outubro 2011

Haja coração


Os poucos, porém fiéis, leitores deste humilde blog clamam por retorno... Vou tentar, ok?

Aproveito para contar o sustinho que o pequeno nos deu essa semana, logo cedo no café da manhã. Como fazemos todos os dias, levantamos os 3 por volta das 7 da manhã e fomos tomar café da manhã em família. Gabriel  sentado em seu cadeirão junto à mesa e nós 2 preparando o café, torradas e a fruta dele. Café feito, depois do ritual fofo de sentir o cheirinho do pó de café (todo santo dia), servi minha caneca e coloquei na mesa. 

Um segundo que tirei os olhos dele e a criança chora desesperadamente. Quando olho pra ele, caneca na mão, ensopado de café pelando, saindo fumacinha e tudo. Braço e perna vermelhos imediatamente. Tirei correndo ele dali e meti na torneira do tanque com água fria. Achei pouco e entrei com ele no chuveiro. Depois de um tempo, resolvi que tava bom de água e sai para ver o tamanho do estrago. Ele já nao chorava mais a essa hora. Perna e braços bem vermelhos, marcas horrorosas, afe, coração na mão. Coloquei uma roupa fresca e liguei o ventilador e esperei para ver.

A essa altura ele já estava calmo, deixei ele quieto e liguei para a pediatra. Ela passou uma pomada e pronto.

Ele, depois do choque da hora, pareceu não se incomodar com os machucados. Algumas áreas ficaram bem feias, com bolhas grandes e pele bem detonada... mas não pareciam atrapalhar sua vidinha. Seguiu normal, ficou com a vó de manhã, foi ao clube brincar com os amigos e foi pra escola normalmente. Ainda bem!

Meu filho promete. Com menos de um ano e meio já tem um histórico e tanto... 3 quedas com direito a corte e sangue na boca e banho de café com direito a queimaduras. Haja mãe...

04 julho 2011

Dou conta não

E ainda não consegui entender como outras pessoas conseguem ter filhos, trabalhar fora, cuidar da casa, ter vida social e ainda escrever em blog e manter a vida virtual atualizada. Eu não consigo....

No momento estou devendo um post sobre o aniversário do meu filho (que já está bem adiantado nos rascunhos... porém nunca terminado, fotado e postado...), estou devendo um post da blogagem coletiva proposta pela Carol do What Mommy Needs, sobre consumo e maternidade conscientes... não consigo acompanhar as listas nem redes sociais que faço parte.

Por outro lado a casa está razoavelmente em dia, o trabalho correndo muito bem e minha família uma delícia como sempre.

Vou continuar devendo muita coisa, pois este mês promete e muito! Quem sabe eu pago um dia desses...

08 maio 2011

O primeiro dia das mães ou o dilema da escola

Oficialmente hoje, meu primeiro dia das mães!

Combinei com meus amigos, que estão longe de suas mães, de fazer um almoção na casa da minha. E teremos duas novatas estreando em seu primeiro dia das mães.
Ano passado, nesta data, eu estava explodindo de grávida, já sem paciência de esperar tanto, já tava com 40 pra 41 semanas e já tinha dado de gravidez pra mim. Nem lembro exatamente o que fizemos, mas provavelmente foi um almoço com minha mãe.

Na sexta feira teve a festinha de dia das mães da escola do pequeno. De manhã foi a festa dos bebês, berçário I e II. 8h da matina estávamos lá, Gabriel achando tudo muuuinto estranho, ele estar ali aquela hora... ficou bem cabreiro e foi "liberado" de subir antes (a festinha era no segundo andar, onde ficam os bebês), ficou com a gente lá embaixo. Fomos autorizados a subir e chegando lá tinham almofadas pras mães sentarem no chão, um telão e o professor de música tocando "Fico assim sem você" de Claudinho e Buchecha (glirk) na versão de Adriana Calcanhoto... Cafoninha, porém fofo...
Eles cantaram uma música rotineira da escola e Gabriel ficou todo animado. Depois passaram um vídeoclip das crianças na rotina da escola e brincando com versos da música "Velha Infância", Tribalistas (glirk). Apesar da música batida, ficou bonitinho. Ok, tudo bem que era a turma do meu filho... A essa altura, todas as mães já tinham chorado um monte, todas de cara inchada e maquilagem destruída. Confesso que choraminguei também, vendo meu filhote tão feliz brincando no vídeo.

Aí veio a catástrofe... o professor de música resolveu cantar um "Parabéns" para as mães. Ne-nhu-ma nota certa, palmas desconjuntadas, um caos. Confesso que sofri um pouco nessa hora. Eu já tinha minhas considerações sobre as atividades "artísticas" desta escola, que pra mim são fundamentais para as crianças. Eu venho de uma família de artistas e trabalho na área desde sempre, então isso é um ponto muito importante na formação do meu filho. Mesmo não concordando com a proposta artística (paupérrima) da escola, resolvi matricular meu filho lá porque eles são extremamente cuidadosos e atenciosos com ele, não fazem nada que eu não autorize, enfim, uma série de motivos  me fizeram optar por esta escola e não pelas outras 2 similares da região. Mas confesso que sofri com o professor de música. E muito. Eu trabalho com música há 7 anos, atualmente estou trabalhando com uma Orquestra Sinfônica e me vem o cara e não acerta "parabéns pra você"!!! Foi um pouco demais! Mas levei na esportiva, claro, e o pobrezinho virou motivo de piada o resto do dia... tadinho.

O motivo do meu dia das mães está uma coisa deliciosa, sorridente, "falante" e mais gaiato do que tudo nesta vida. Força risadinhas nas horas mais impróprias, enfia o dedo nos narizes desavisados e beija quem passar pela frente, da professora (que ganha 5 beijos a cada despedida) ao pintinho pulador e o adesivo de girafa...

Pretendo passar um dia bem colada nessa gostosura!

Feliz dia das mães!!!



04 maio 2011

Voltei a trabalhar. De verdade e com força total.
Já tinha lido muitas experiências de outras mães na internet, da dificuldade em deixar o bebê para voltar ao batente e estava com um certo medo dessa situação.

Talvez pelo fato de termos ficado um bom tempo juntos, muito mais tempo do que licença maternidade, a separação aconteceu de uma forma muito tranquila para mim. Em momento nenhum me senti culpada por estar deixando meu filho "para outros criarem", ou qualquer coisa do gênero. Talvez também pelo trabalho ser muito bacana, numa função onde meu perfil se encaixa perfeitamente e em um grupo muito bom de se trabalhar tenha ajudado e muito nessa tranquilidade.

E é assim que estamos: eu muito feliz por ter voltado a trabalhar e ele se adaptando a esta nova realidade muito bem. Claro que ele não gosta do momento em que nos separamos. Ele fica na escola das 13h às 19h. Então de manhã fica com minha mãe, e na hora de deixar ele lá é escândalo na certa. Ficou o primeiro mês com ela pelas manhãs. Este mês o pai tá de férias, então eles estão se curtindo de montão e tem sido uma coisa linda de ver. Gabriel está rindo pro vento de tanta felicidade.

Imagino que a partir do mês que vem aumentarei o tempo dele na escola, para ir gradativamente passando ele para o horário integral e poder liberar minha mãe.

Ele continua mamando à noite e isso tem me deixado bem cansada e pensando em como implementar um desmame noturno. Algumas noites ele quer ficar pendurado um tempão no peito e isso acaba comigo. Ao mesmo tempo em que fico com pena de restringir as mamadas apenas para antes de dormir e ao acordar (e livre nos fins de semana, claro) e com um certo receio dele começar a pegar todas as viroses se parar de mamar tanto...

Tenho pensado muito sobre isso, sem chegar a nenhuma conclusão. Ao mesmo tempo em que gostaria de preservar esse chamego dele comigo, desejo muito uma noite de sono profundo e reparador. Ó, dúvida cruel.

Faltando quase dez dias, nem acredito que o bebê vai completar um ano. Ele cresceu tanto e ao mesmo tempo é tão bebezico. Foram tantas coisas nesse tempo. Tantas mudanças. Ainda não processei que ele vai fazer um ano, já.

Espero conseguir manter uma razoável freqüência por aqui, porque a vida real tá bombando!



15 abril 2011

Onze meses

Pois é. Fiquei um mês inteiro sem conseguir escrever nada.
Foi um mês corrido, apareceram vários trabalhinhos e uma oportunidade de emprego fixo novamente. Decisões a tomar, escolhas a fazer e fiz. Resolvi aceitar o trabalho - muito bacana, por sinal!! Para isso, tive que matricular o bebê na escola (odeio a palavra creche!)... visitei algumas opções e escolhi a com mais espaço, iluminada, que oferece a comida no cadeirão, enfim, a que me pareceu a melhor de todas, apesar de ser a menos "conhecida".

A adaptação foi relativamente tranquila e ele tem estado muito bem quando vou buscá-lo. Com os outros ele está comendo em maior quantidade, e também não está mais mamando a qualquer hora. Mama de manhã e à noite. Na hora que chego para pegá-lo na escola, ele SE JOGA nos peitos e não aguenta nem chegar em casa, precisa de um mamadão daqueles ainda na escola. Continua acordando à noite, o que tem me deixado mais cansada do que eu gostaria. Sabia que ia ser puxado.

Daqui a um mês ele faz um ano. E eu ainda não comecei a organizar a festinha... Meu deadline interno para começar esta produção é amanhã... a verdade é que já queria estar mandando os convites hoje. Mas nem o "tema" eu consegui decidir ainda...

Sei que este próximo mês vai ser mais rápido ainda do que todos os outros, muito trabalho pela frente, além da produção da nossa festinha (sim, porque somos dois aniversariantes!!), mas pretendo voltar a escrever com mais frequência, ou pelo menos tentar. Afinal, são tantos assuntos a abordar: o trabalho novo e seus desafios profissionais, as dificuldades da separação pós-grude-de-dez-meses, como minha relação com o trabalho mudou pós-maternidade, enfim, muita coisa.

Espero conseguir dar conta da vida e de tudo isso! Dou notícias.

15 março 2011

Dez Meses

Dez meses hoje
Menos de dois pra fazer um ano

Ainda não consegui me organizar (olha só, logo pra uma produtora... tsc tsc) para fazer a festinha e já estou começando a me agoniar com isso.

Não cresceu nem engordou neste último mês. A orientação é tentar segurar as tantas mamadelas ao longo do dia, especialmente nas 2h que antecedem as refeições para ver se o rapaz come mais quantidade de comida.

Engatinha cada vez mais rápido e dá verdadeiras patadas no chão, chega a fazer barulho.

Aprendeu a imitar o barulho que o cachorro faz e é a coisa mais fofa do mundo fazendo "ouw" bem agudinho com a boquinha em formato de bico.

Adora onomatopeias dos animais.

Dá beijinhos na bochecha dos que pedem. Por beijinho, leia-se uma carimbada babada de um bocão aberto.

Está com mais fiapinhos de cabelo na careca a cada dia.

Continua acordando pelo menos 3 vezes por noite.

E tá cada dia mais gostoso!


Moderninha por aí - What Mommy Needs



Fui convidada para relatar minha experiência com o uso das fraldas de pano para a Carolina Pombo, do blog What Mommy Needs, dentro da série "Mães que Contam".

Já acompanhava o blog e as discussões propostas por Carolina há algum tempo e fiquei super honrada com o convite.

Leiam lá e depois me contem o que acharam!!!

http://www.whatmommyneeds.net/2011/03/fraldas-lavaveis-nas-palavras-de-uma.html



13 março 2011

A difícil tarefa de ser bem atendida por serviços que você já pagou

É o fim da picada, o cúmulo, você pagar uma grana de plano de saúde e ter um tratamento tão pífio, ridículo e desumano que recebemos.

Durante o carnaval, meu filho teve uma crise de alergia e ficou com o corpo coberto por placas e manchas vermelhas. Tentei, sem nenhum sucesso, ligar para a pediatra que o atende pelo plano de saúde. Claro que ela não atendeu, afinal, era feriado, né?

Desde que fizemos o plano de saúde do Gabriel, eu procuro um pediatra bacana, que atenda com cuidado, seja atencioso e não seja remedista. De todos os que fui, esta atual foi a que me pareceu menos pior. Todas as vezes que tentei falar com ela em horário comercial, ela atendeu (várias vezes depois de insistir MUITO). Nunca tinha tido nenhuma emergência com meu filho, nunca precisei ligar à noite ou em finais de semana. Até agora. Passei 2 dias ligando, sem ser atendida ou ter algum retorno. Só consegui falar com ela, veja você, na quarta-feira de cinzas depois do meio-dia. Engraçado, né?
Essa é a regra geral. Médicos que trabalham com "volume" e não com gente. Atendimentos a jato, para dar tempo de caber muita gente na agenda do dia, para fazer valer os R$40,00 que recebem do plano...  Mas a gente mesmo, não tem nada a ver com isso. Já pagamos - muito caro - por um SUS que não funciona e ainda precisamos de um sistema de saúde suplementar, também pago e também muito caro, que também não funciona. Triste e revoltante.

Isso porque foi uma simples alergia, que com um mero antialérgico resolveu em questão de horas. Agora avaliem a situação de uma pessoa que tem um problema mais sério, que precise ficar sob cuidados destes tais médicos, que tem sua vida colocada na mão de uma pessoa dessa. Dá agonia só de pensar. Sei que estou generalizando e que dá pra encontrar bons profissionais credenciados nos planos de saúde, mas é um garimpo e não é fácil.


Ao mesmo tempo, é precioso o atendimento de alguns médicos, que prezam pela saúde da pessoa de forma geral e que não se prendem a miudezas. Meu querido obstetra é assim. Fico muito feliz e grata por tê-lo encontrado. Atencioso, nunca deixa de atender o telefone, conhece as pessoas, sabe os nomes, tem aquele perfil de "médico de família". Durante o carnaval, foi ele que me atendeu ao telefone e conversou comigo sobre a alergia do meu filho. Diferentemente da pediatra, que não sabe meu nome, meu obstetra sabe o meu, o do meu filho e o do meu marido. É outra relação.

Não é à toa que ele seja tão querido e tenha pacientes homens, sendo ginecologista e obstetra (e acupunturista também). Dr. Sérgio, obrigada por tudo, sempre!

21 fevereiro 2011

a separação II - a missão

Hoje precisei ir a uma reunião de trabalho em Angra dos Reis e deixei o Gabriel com a vó. Nunca tínhamos ficado tanto tempo separados (e sem mamar) e algumas outras tentativas anteriores tinham sido bem dramáticas.

Eu li em algum lugar que não me lembro mais, que a criança só está "pronta" para se separar da mãe quando ela mesma tem autonomia para criar esse distanciamento físico, ou seja, se locomove por si mesma e sai por aí. Se é verdade ou não, se tem embasamento teórico ou não ou se é mera abobrinha, não sei. Mas o fato é que hoje a situação foi bem diferente. Deixei o menino na casa da avó às 7h30 e só voltei quase 16h. Pedi para não me ligarem, porque não poderia fazer absolutamente nada e só iria ficar ansiosa. Mas fui trocando mensagens com minha mãe ao longo do dia, mesmo sem acreditar muito que ela diria a verdade... hehe
Estava esperando um relatório de muito choro e reclamação, overdose de galinha pintadinha ou horas passeando na rua e quando chego, encontro um bebê dormindo, que passou um dia maravilhoso, sem crises ou ataques de choro, que comeu bem, riu e se divertiu o dia todo. Nem acreditei no acontecido! Que alívio!
Minha mãe, que não é boba nem nada, se armou bem e convenceu minha cunhada a ficar por lá para dar uma força na cuidação.

Ele vinha dando sinais de que isso poderia acontecer sem traumas, ficando com a minha mãe enquanto eu dava pequenas saídas. Mas confesso que fiquei surpresa como tudo rolou tranquilamente. Fui viajar sem um pingo de culpa, apenas atenta às possíveis reações dele. E ele me surpreende maravilhosamente bem, ficando ótimo e independente um dia inteiro. E sem mamar!!! Meu pequeno tá crescendo! Passou o dia sem mamar (mamou de manhã) e nem se atracou nos peitos quando me viu, só foi mamar depois do jantar, antes de dormir. Enfim, saldo da experiência super positivo! Foi bom "dar um tempo" da cria, tratar de outros assuntos, mudar de ares. Ah, a reunião foi excelente e promete bons desdobramentos. Aguardemos!

Te prepara, Vovó!!


17 fevereiro 2011

a noite e o sono

Já estivemos melhores por aqui...

Entramos numa pegada noturna nada fácil, com direito a cama compartilhada na madrugada e peito megacompartilhado (?) porque num é mais apenas livre demanda isso, ainda não inventaram um nome... o menino depois das 3h da manhã, estando na minha cama, só quer saber de ficar acoplado na peita. Por ele fica tudo bem, ele dorme e descansa, acorda novinho em folha. Eu durmo muito mal, quase não consigo mudar de posição, acordo a toda hora e fico um bagaço o dia inteiro. Dia desses cheguei a ter febre por causa da privação de sono, furei com uma amiga e perdi um compromisso bacanérrimo.

Há algumas semanas abordo esse assunto com as pessoas, em busca de ouvir as experiências, as opiniões, sugestões e relatos. Todos entram na enquete: mães, babás, livros, especialistas (médicos - cof, cof...), pediatras, o porteiro do meu prédio...

Óbvio que não estou só nesse ávido desejo de uma noite de sono profunda e restauradora, é praticamente um desejo coletivo de mães. Aí a Anne escreve um texto maravilhoso sobre isso no Super Duper e eu me vejo lá, descrita, parece até que estamos vivendo a mesma coisa, com pequenos detalhes diferentes. Estou lá direto, brechando os comentários dos outros e vendo as sugestões. Outra amiga de praça também está no mesmo dilema, e o pediatra do filho dela orientou veementemente o desmame noturno. Eu já estava beeeem desconfiada de que a tal livre demanda chupeiteira tinha uma forte influência na quantidade de vezes que ele solicita uma mamoca à noite.

Não acho que no caso dele seja fome, acho que é só o chamego mesmo. Ele não está acostumado a pegar no sono (o primeiro sono da noite) mamando. Ele mama e depois adormece direto no berço (depois de passarmos por várias formas de embarcar a criatura, consegui implementar essa modalidade). Durante a madrugada, quando chora e dou o peito, aí sim, dorme mamando. Depois de pensar muito sobre o assunto, levantar diversas hipóteses e analisar as diversas opiniões, decidi tentar o desmame noturno.

Nunca tinha me passado pela cabeça desmamar o bebê, nem de noite nem de dia. Achava que só ia fazer isso muito lá pra frente e somente quando ele se mostrasse disposto a largar o peito. Mas depois de pensar bem sobre o assunto, acho que isso vai trazer muitos benefícios para todos.

Ainda não estou nem perto do desmame noturno, antes de interromper de vez estou tentando espaçar as mamadas, dando intervalos maiores - de pelo menos 3 ou 4h - entre elas. Ele dorme por volta das 19h/19h30 e mama antes de dormir. Tento "estabelecer" as próximas mamadas às 23h, 3h e 7h. Ren se encarrega de acolher/ninar/se virar com o pequeno quando chora fora desses horários. Estamos indo para a quarta noite de tentativa, e ainda não conseguimos muito resultado, mas percebo que as coisas parecem melhorar a cada noite. Não sei se essa opção de espaçar antes de cortar vai ser melhor pra ele, pra mim, pra alguém... mas me pareceu um pouco menos cruel tentar estabelecer esses intervalos do que deixar ele sem peito das 19h às 5h diretão, assim de cara.

Espero que surta algum efeito. Depois volto para contar.






15 fevereiro 2011

noves fora

Nove meses. Fora da barriga.

Tanto tempo, ao mesmo tempo tão rápido que passou tudo desde que descobri que estava grávida.

Essa relação dos bebês e o tempo é muito doida mesmo. No final da gravidez, um mês demora séculos para passar, depois um dia pisca e lá se foi um mês inteiro. E eles crescem e aprendem coisas novas de um dia pro outro, ou em questão de minutos.

E Gabriel segue novidadeiro. Palavrinhas singelas no meio da noite, tipo um "mamã", que eu insistia que era um resmungo genérico, apenas mais algumas sílabas para seu vasto repertório de "tei tei", "dedé" - Dedé, aliás, era o protagonista de todos os papos até agora. Mas não, comprovamos o "mamã" durante o dia.
Então é oficial, primeira palavra: mamã!

Lindo, não?
Mas o fofo é esperto, logo limpou sua barra com o pai mandando um "papá" uns dias depois.

Também aprendeu a enrolar e estalar a língua.

De manhã reclama quando o pai sai para trabalhar, com direito a ensaiar um chorinho! Aí temos que levar o papai até a porta e ficar dando tchauzinho até ele chegar no elevador!

As noites poderiam estar sendo dormidas, mas não estão muito. Mas estou preparando outro texto só sobre isso. Aguardem notícias!


10 fevereiro 2011

cozinhando nas férias

Minha sobrinha Júlia veio passar uma semana de férias aqui e foi uma delícia, como sempre. Brincamos muito, fizemos nossas dancinhas, passeamos e resolvemos fazer um programa novo: cozinhar juntas.


Decidimos o "prato": panquecas americanas. Lá fui eu cavar as receitas... em casa só tinha as panquecas normais, fininhas. Aí fui pros meus blogs favoritos e achei uma receita ótima lá no Technicolor Kitchen. 

Copiei à mão, né? Primeira receita tem que estar escrita.... Separei alguns ingredientes pra levar e no domingo de manhã fui para casa da minha mãe para fazermos juntas.A receita é bem fácil e contamos com a especial ajuda do Ren para bater as claras em neve (sua especialidade!). 


Não requer muita destreza e a única parte que requer maior supervisão é na hora de assar as panquecas. Tivemos um pequeno incidente, onde a mocinha encostou a lateral do dedinho na borda da frigideira - apesar de todo cuidado - e ficou um pouco chateada... As panquecas ficaram LINDAS e deliciosas e foram servidas com geléia de morango, manteiga e mel para um seleto grupo de felizardos! A pequena ficou super feliz e eu mais ainda!







Ah, a receita é esta daqui! Nham!

01 fevereiro 2011

De volta?

Todo este tempo sem notícias pois estávamos de férias, num hotel-fazenda-spa e que aceita bebês! hahahahahaha! té parece...

Depois que voltamos do natal em Brasília foi difícil retomar a rotina de escrever aqui porque o pequeno resolveu abolir a sonequinha de manhã cedo, então aquele meu tempinho sagrado de olhar as novidades, acompanhar os blogs e de quebra escrever um pouco foi pro espaço.
 
Em janeiro:
ele fez 8 meses
2 dentes apontaram e nasceram, com bastante sofrimento
engatinha cada dia com mais agilidade 
tio, tia e prima vieram visitar
foi à praia pela primeira vez e semi odiou
conheceu o zoológico e não deu a menor bola para os animais
dormiu na exposição do Escher no CCBB
foi várias vezes na piscina e amou todas, como sempre
resolveu que o tapete de borracha não deve ter bordas e está arrancando todos os acabamentos
aprendeu a fazer "charminho"
 
Tá uma delícia e cada dia mais gaiato!
Espero conseguir retomar as coisas por aqui!
 

02 janeiro 2011

um novo tempo

No domingo antes do Natal o pequeno resolveu engatinhar.Ele já estava bem afoito, segurando em tudo para se levantar, vivia querendo ficar em pé. Confesso que estava achando que ele iria andar antes de engatinhar, pois não dava nenhum sinal de processo engatinhatório.
Conversando com amigos mais experientes, relatei o fato e eles me sugeriram engatinhar para ele ver e se sentir estimulado. Foi o que fiz. Cheguei em casa, coloquei ele no chão e saí engatinhando pela sala. Ele adorou a cena e ficou me olhando maravilhado! (hahaha, gaiato!)No dia seguinte foi a vez dele. A "primeira engatinhada" foi na nossa cama, molinha e fofinha, ele dava impulso ajudando com a cabeça (!?!). Tudo devidamente registrado em fotos ótimas.
Daí pra frente foi só aperfeiçoando a técnica.

Fomos para Brasília no dia 24, passar o Natal com a família. Lá ele conseguiu sentar sozinho, coisa que ainda não tinha conseguido fazer. Aí ele ficou nesse impasse de treinos: engatinhar ou sentar? Então toda a movimentação dele era um mix de engatinhos e sentadas.

Ele agora consegue ficar em pé segurando em quase qualquer coisa. Na nossa sala, ele já domina, consegue levantar tanto segurando no sofá como nas almofadas soltas que ficam protegendo um móvel. E ele é petulante, mesmo sem ter condições de se segurar sozinho em pé, larga as mãos ou fica apoiado em uma só para tentar alcançar algum brinquedo.
Eu continuo achando que ele vai andar logo, queimando um pouco essa etapa de chão, mas enfim, estou fazendo o que consigo para ele engatinhar mais.

Então inauguramos uma nova fase: a fase das quedas, batidas, cocadas e mergulhos no chão e móveis em geral. Sempre regados a um chorinho básico, senão não tem graça. Mas nada que um bom e velho "marcha soldado" não dê conta!

E vamo que vamo, que 2011 já começou e promete ser um ano daqueles!